quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Aventuras Canadenses

Esta história (real), é uma homenagem a Leila Franca e a Dri Viaro (do Dihitt).
Outro dia estava eu aqui em casa, preparando o jantar quando, de repente, faltou luz!
E eu, que nunca tinha pensado que aqui no Canadá faltasse luz (país de 1o mundo né, gente!).
Pois é, então fiquei no escuro total por quase uma hora, e quem me salvou foi a minha cunhada, Alais, que apareceu e foi comprar velas e caixa de fósforos para mim.
Quando eu acendi a primeira vela a luz voltou.
Mas foi ótimo, porque agora sei que aqui no Canadá também falta luz (duhhh!) e estou preparada para tal eventualidade.
Agora, ontem estava chovendo e um frio de lascar, então já tinha decidido que não iria sair por nada desse mundo, mas sim ficar na minha casinha quentinha. Mas aí... o vaso sanitário entupiu, quer dizer, transbordou. Isso não seria tão interessante se não se tratasse do único banheiro da casa, e levando em conta que lá fora estava frio pra caramba e o banheiro mais próximo fica no parque, bem no meio da neve.
Então, lá fui eu, toda encasacada e de guarda-chuva, com as crianças, para comprar um desentupidor no supermercado (rezando para que eles tivessem um lá). Mas eu tinha um plano B: caso não achasse um desentupidor (que é "plunger" em inglês), eu iria comprar fraldas geriátricas para mim e infantis para as crianças, até que meu marido retornasse do trabalho e pudesse nos resgatar da situação (nessas horas os maridos são sempre heróis, não é mesmo?)
Bem, fiquei aliviada quando encontrei o tal desentupidor na prateleira; parecia um troféu simbolizando uma vitória alcançada a duras penas, após termos enfrentado vento, chuva e frio.
Fui até o caixa, paguei pelo meu "plunger", mas daí, com a preocupação de checar se as crianças estavam com as luvas, os gorros, as jaquetas enormes (eles tiram tudo a cada oportunidade), etc., eu esqueci o desentupidor lá no supermercado!
E quando já estava andando de volta para casa, a moça do caixa (Deus a abençoe!) veio correndo com o desentupidor na mão para me entregar. Eu dei um sorriso amarelo (mas de alívio também), e agradeci. Só que tinha um pequeno detalhe: na pressa, nem eu nem ela havíamos colocado o desentupidor numa sacola. Então lá fui eu, "linda e bela" com o desentupidor na mão...
Andando e pensando: Oh não, é óbio que "algo" está entupido lá em casa...
De qualquer maneira, foram duas situações super positivas:
Agora sei que aqui no Canadá também falta luz e o vaso sanitário pode entupir (duhh!), e tenho velas, caixa de fósforos e um desentupidor. Beleza!
O "plunger" - Meu herói!

7 comentários:

  1. Mas que coincidência! Vc enviou esta notícia bem na hora que eu estava aqui vasculhando suas notícias recentes! Muito engraçado esta situação! Também fiquei sem luz nos EUA porque morava numa rua pequenininha que tinha um T em cada extremidade e um dia um caminhão gigantesco entrou na rua e ficou entalado, não conseguia mais sair... então o motorista acabou derrubando um poste e me fez ficar sem luz. Privada entupida nunca tive não ainda bem porque banheiro com carpete e piso de madeira não dá pra lavar que nem no Brasil, não é? Mas todo mundo tem seu dia de passar por doida... comigo acontece com muita frequência, vai ver que sou mesmo...rsrsrs

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  2. Caramba, pensei que só no Brasil tinha esses apangões

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  3. Que coisa e lá também acontece, bem, mundo é mundo, humano é humano.
    Abraços forte

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  4. É isso aí, Príncipe! Um abraço para você também!

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  5. Oi Gisela.
    Que história engraçada (pra nós que estamos de fora, claro). Imagino que pra você não deve ter sido nada engraçado. rsrs
    Mas com certeza nesse dia você foi a mãe heroína!

    Adorei o blog.
    Abraços.

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  6. Uma história muito engraçada! Eu penso que as nossas historietas do dia-a-dia, são as mais locas. A grande maioria das vezes nós é que não vimos o humor das situações triviais! Mas ele está lá! rsrs

    Abraços
    Luísa

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